segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (2.18-26)

Graça, Paz e Alegria!

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18 Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me afadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
19 E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me afadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
20 Pelo que eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me afadigara debaixo do sol.
21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal.
22 Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
23 Porque todos os seus dias são dores e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
24 Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, melhor do que eu?
26 Porque ao homem que lhe agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dá-lo àquele que agrada a Deus: Também isso é vaidade e desejo vão.

Nesta parte do texto, o pregador observa que nem mesmo no trabalho podemos devotar a verdadeira experiência da vida. Todos trabalhamos! Não importa se tem profissão no mercado de trabalho, se faz alguma atividade mesmo sem ser profissão, mas como trabalho, ou até mesmo o cuidado das coisas de uma casa. Tudo o que fazemos envolve um tipo de trabalho e a maioria de nós nos dedicamos a alguma atividade. Por isso, essa observação é realmente importante: não é no trabalho que tanto precisamos desempenhar que deve estar a nossa verdadeira esperança.

O pregador observa que o trabalhador que tanto se dedica ao seu trabalho, pode nem mesmo desfrutar desse trabalho. Outro pode desfrutar... Por isso, nem mesmo no muito trabalho e em muito ganhar por esse trabalho pode estar a esperança verdadeira. É preciso sabedoria para desenvolver o trabalho e saber aproveitar do fruto desse trabalho. Mas mesmo assim, mesmo com essa dosagem, é preciso ter em mente que a verdadeira esperança não pode ser nisso! Pois nunca sabemos quando iremos trabalhar ou aproveitar do fruto do trabalho de fato.

Mas, é importante saber dividir esse tempo entre o trabalho e usufruir do fruto desse trabalho. Família e amigos fazem parte da divisão desse tempo. Comer, beber, passear, usufruir do trabalho. Com sabedoria vinda do Alto, para fazer o melhor de fato e não apenas fazer por fazer. E o pregador mostra a importância de observar no meio disso tudo o que vem do Senhor. Logo, mesmo observando aquilo que precisamos fazer enquanto aqui estamos, é preciso ir para além da realidade do trabalho e do usufruir desse trabalho: É preciso saber fazer de acordo com a bênção do Senhor. Pois o simples fato de viver e usufruir ainda é vão.


Lembramos sempre que o pregador escreve observando as coisas da vida, o que temos para experimentar nas coisas que vivemos. E no fim, por melhor que seja, por melhor que se faça, ainda assim é vaidade e falta algo. E o que falta é isso: ter a sabedoria que vem do Senhor para viver mais de acordo com Sua vontade e ter uma esperança que vá para além das coisas que acontecem "debaixo do sol". É muito bom trabalhar, usufruir adequadamente do fruto desse trabalho, mas é mais importante ter no Senhor a verdadeira esperança, pois do que temos "debaixo do sol", tudo é vaidade, mesmo quando fazemos de forma adequada. Precisamos viver assim, mas precisamos ter nossa esperança apontando para o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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