terça-feira, 12 de agosto de 2014

Testemunho do Espírito (13)

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.

Como entendemos isso?

Giavini (GIAVINI,G. Gálatas liberdade e lei da Igreja, p.86) afirma que a intenção de Paulo não é oferecer uma lista fechada das obras da carne ou do fruto do espírito, como se fosse um manual de moral, ele apenas deseja oferecer uma orientação disposta de maneiras a aperfeiçoar a atividade na igreja. 

Segundo Paulo aquele que está debaixo da lei é escravo dela, tendo que cumprir todos os requisitos dela, pois infligindo um ponto, fere toda a lei. O nosso texto trata a respeito de uma forma de liberdade. Podemos observar que o termo liberdade serviu a diversas conotações ao longo da história. Liberdade política, religiosa, ideológica, sexual. Liberdade contra a escravidão, opressão e do direito de se expressar e de viver...

Atualmente, um significado liberal tem lugar em nossa forma de viver, mesmo que não tenhamos consciência disso. Os meios de comunicação são fortes em querer demonstrar que tudo é lícito, tudo pode ser feito. Ou melhor: tudo deve ser feito de acordo com o que você quer e que pensar em aspectos religiosos é algo até quase que proibido, pois o discurso atual diz que nem todos seguem isso, logo não se deve argumentar com base nisso. Não há necessidade de se pensar no outro. 

A liberdade se torna o direito de prejudicar os outros em prol de um individualismo grosseiro, exagerado. A “liberdade” foi colocada como pretexto para o egoísmo, para atitudes que justificam um individualismo que oprime e destrói a liberdade do outro. Logo, este tipo de liberdade se constrói a partir do roubo e da destruição da liberdade do outro. Isso é bem diferente do “ama o teu próximo como a ti mesmo…”.

Dentro da situação da comunidade dos Gálatas, pudemos ver a pluralidade de aspectos religiosos que compunham a comunidade em questão, pois havia os judaizantes e os que entendiam que os gentios tinham posição diferenciada nessa questão da observação da Lei. Esse texto em particular, trata de um problema na comunidade em que a liberdade das obras da carne contrastava com a liberdade do fruto do Espírito, gerando divisões, querelas e a desunião da comunidade. A carne tanto caminha para a questão do pecado, como para a questão da simples aparência diante das pessoas, uma obra para ser vista, e que pode der tida como um desempenho correto diante da Lei, mesmo que no coração não haja uma verdadeira devoção. A liberdade das obras da carne (tanto do pecado, como da busca pela mera aparência diante do que as pessoas podem ver e “julgar”), caracteriza-se em aspectos que visam apenas o bem-estar pessoal, em detrimento do bem-estar do próximo. São atitudes que estão presentes na vida de quem não conhece a Cristo e sua proposta para vida humana: Vida, e vida em abundância (João 10.10). Busca apenas a aceitação do grupo, a aparência de que faz as mesmas coisas, e até parecer espiritual, quando o coração não está de fato convertido, é algo apenas de aparência.


Permitindo o Senhor, encerramos o assunto em outra mensagem.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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