quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Jesus nasceu em 25 de dezembro?

Graça, Paz e Alegria!

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Ninguém sabe. Mas realmente é pouco provável! Afinal de contas, José e Maria estavam em viagem para o recenseamento quando Jesus nasceu! E como Israel está no Hemisfério Norte, agora é inverno por lá... Dificilmente se marcaria uma viagem desse tipo para tal tempo naquela época... Dependendo do caso, nem nos dias de hoje isso seria possível...

Assim, quando alguns questionam que Jesus nem nasceu nessa data, podem sim estar com a razão! E aí, a reclamação com a comemoração com o Nascimento de Jesus em 25 de dezembro só aumenta:

- tem a questão da origem (seria a data de uma comemoração pagã que o Imperador Constantino era devoto a tal divindade e depois de sua "conversão" ao cristianismo - conversão muito questionada, que parece ter sido apenas uma medida política para controlar um grupo religioso que, mesmo perseguido, crescia em número e poderia trazer vantagens políticas se estivesse ao lado do império - ele teria definido que o verdadeiro "Sol Invictus" era Jesus e assim, era para comemorar o Seu nascimento nessa data);

- a ausência de confirmação Bíblia (o que para alguns parece resolver a questão: se não tem base bíblica, não deve ser comemorado em tal data);

- a real possibilidade envolvendo a viagem em outra data para o tal recenseamento;

- e outras tantas impressões que parecem resolver a questão de que não devemos comemorar o Natal - consumismo, glutonaria, exagero de enfeites contrastando com a "humildade" do Nascimento de Jesus (escrevemos sobre essa humildade ontem - clique aqui para ler)...

Bom...

Em Gênesis, depois do dilúvio, Deus faz um pacto, uma aliança, com Noé e lá lemos que o Senhor coloca como sinal dessa acordo o Seu Arco nas nuvens (Gênesis 9.13). Entende-se que tal Arco é o nosso conhecido "Arco-Íris". Mesmo assim, muitos entendem que tal símbolo seria da Nova Era... Como outros tantos que estariam dentro do contexto do cristianismo, basta pesquisarmos.., Sempre "entrega-se" essas coisas para os outros... Dizem que tanta coisa é do diabo... se fosse verdade, ele teria mais coisas até que Deus... o que podemos facilmente entender que não faz sentido...

Pensando no que se entrega para os outros, por que não "pegar" algo para nós? O fim do ano é sim uma época em que as pessoas ficam naturalmente mais amáveis, propensas a ouvir e conversar. Entenda o "normalmente", pois não acontece com todos, é fato! E entre os que ficam mais sensíveis e amigos, podemos ter a chance de falar do Evangelho, da mensagem do Senhor, testemunhar, anunciar, enfim, proclamar!

E... o fato de não saber o dia exato e nem ter confirmação Bíblica de tal não nos impede de comemorar tal data! Se só podemos fazer o que está confirmado pela Bíblia, teremos que incluir no avanço da ciência o celular, internet, TV, rádio..., outras tantas coisas, para que possamos fazer uso de tal, pois não tem nenhuma confirmação Bíblica específica para essas e outras tantas coisas que temos e usamos! Mas se interessar, as pessoas encontram uma forma de "justificar" com um texto... Como para alguns não interessa o "Natal" (a comemoração do dia 25 de Dezembro, que fique claro, pois essas pessoas normalmente convictos de sua fé no Salvador, sabem que um dia Ele nasceu!), acham que "encerram o assunto" ao dizer que não comemoram porque não tem confirmação Bíblica para tal comemoração.

Para tal, deixo um exemplo para pensar: Digamos que uma criança seja adotada... E que o dia exato do seu nascimento, por uma série de situações, tenha sido perdido... Seu registro apresenta uma data aproximada, que pode ser a certa, mas que não necessariamente é... É para deixar de comemorar tal aniversário por não ter a data certa e não ter confirmações que permitam ter certeza de tal? Algumas famílias em tal situação comemoram na data aproximada... outras, na data da adoção... É apenas um momento para marcar e lembrar, agradecer ao Senhor, quando temos Fé Nele, por tal momento e coisas assim!

Para encerrar: qual a recomendação de texto Bíblico que nos deixa comemorar qualquer aniversário? Se fosse assim, não deveria se comemorar nenhum... mas a interpretação deixa de ser limitada quando interessa...

O dia que Ele nasceu, não importa... Importa que Ele nasceu! E se a sociedade, mesmo que de forma limitada e deturpada, tem uma data para tal comemoração, que nós possamos "tomar posse" do verdadeiro significado do Natal, mesmo que trocando presentes ou coisas do tipo, mas sem perder de vista a celebração que realmente deve ser lembrada nesse dia: que um dia Jesus nasceu!


Aleluia! O Salvador Nasceu!!!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Nasce Jesus!

Graça, Paz e Alegria!

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Pouco importa a data exata! O que importa é que Ele dividiu a história em antes e depois Dele e veio para nos trazer a Salvação!

Muito se fala da simplicidade do nascimento de Jesus, por ser em um estábulo, um celeiro, algo do tipo, e sua primeira cama ser uma manjedoura...

Não vou contrariar a ponto de dizer que é preciso pensar em ostentação e luxo!

Mas, precisamos pensar em algumas coisas para avaliar essa simplicidade do nascimento de Jesus:

- Não tinha lugar na estalagem, não necessariamente por falta de recursos! José e Maria estavam viajando para o recenseamento, ele era marceneiro, não devia ser um miserável pedinte! Não tinha lugar, mais provavelmente, porque estava tudo lotado e como estava perto o tempo do nascimento de Jesus, foi necessário encontrar logo um lugar para que esse evento pudesse se realizar... não tinha maternidade na época...

- Aliás, para essa viagem com uma mulher grávida, seria necessário ter um animal! Sem isso, muitos já faziam essa viagem contando com animais, mas num caso assim, era mais necessário ainda! O caminho todo da viagem, além de ter recursos para cuidar deles, era necessário ter como cuidar desse animal! Mas... podem dizer que não tinha esse animal... Tudo bem! Só quando eles chegaram até Belém que não tinham mais recursos? Fizeram uma viagem sem nada mesmo? É mais provável que tinham sim, mas que naquele momento, tudo estava lotado...

- O Anjo anuncia o nascimento de Jesus para os pastores! E outros anjos aparecem para louvar ao Senhor! Pompa reservada para os filhos de grandes reis ter um anúncio do nascimento!

- Tinha uma estrela no céu que guiou, quem sabe até quase um ano depois, ou até mais, os reis magos. Eles dificilmente chegaram quando Jesus estava na manjedoura. Herodes, quando desconfia que os reis não voltariam para contar onde encontraram o Rei dos reis, manda matar as crianças com 2 anos ou menos. Isso é um indício que nesse momento Jesus já se aproximava de dois anos! E Herodes não deve ter esperado quase 2 anos pela volta dos reis...

Como escrevi no começo, não quero inverter a ideia de que tudo era humilde... Essa humildade é a marca da realidade de que o Reino de Jesus não é desse mundo! Mas Ele é o Rei dos reis! Senhor dos senhores! Sua condição é acima de todos que possuem muitos adornos e tanta pompa! Mas essa situação aponta não para ela mesma, para a pompa em si, mas para o Reino dos Céus!


Não passe a querer todo luxo de uma hora para outra. Mas pare para pensar um pouco mais antes de repetir a mesma história de humildade extrema de Jesus em Seu nascimento. Afinal... Ele é o Rei dos reis! O Messias prometido! E ainda que a pompa seja espiritual, essa deve ser a nossa lembrança! Aleluia! Jesus Nasceu!




Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

MORDOMIA CRISTÃ (3)

Graça, Paz e Alegria!

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Direitos e Deveres do Mordomo

Como mordomos, ou despenseiros da graça de Deus, temos a oportunidade de sermos participantes diretos desta graça. O mordomo tinha o privilégio de estar intimamente ligado com os interesses de seu senhor. Jesus ampliou esta intimidade mencionando que não nos chama mais de servos, mas de amigos. Isto nos coloca numa posição privilegiada diante de Deus. Mas, como amigos e despenseiros da graça de Deus, temos o dever de fazermos tudo em prol Daquele que é o nosso amigo e Senhor. Temos a responsabilidade de cuidarmos o melhor possível de Seus bens, pois, hoje somos mordomos de Deus neste mundo, e amanhã, seremos herdeiros em Cristo Jesus. Portanto, quanto melhor cuidarmos do que Deus nos deu, melhor participaremos de Suas promessas. Claro que apenas cuidar deste mundo ou das coisas que devemos fazer não resolve nossa questão de eternidade. Mas aponta a nossa real responsabilidade em fazer a vontade do Senhor.

O mordomo que anda segundo a vontade de seu Senhor goza de privilégios. No nosso texto base, ele é chamado de mordomo Bom e Fiel, e tem a oportunidade de participar do banquete e do gozo do seu Senhor. Os que são infiéis, isto é, utilizam-se do que o Senhor lhes deu de forma errada, são lançados para fora de Sua presença.


Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (3.16-22)

Graça, Paz e Alegria!

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Eclesiastes 3.16-22

16 Vi ainda debaixo do sol que no lugar da retidão estava a impiedade; e que no lugar da justiça estava a impiedade ainda.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo propósito e para toda obra.
18 Disse eu no meu coração: Isso é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como os animais.
19 Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os animais; porque tudo é vaidade.
20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.
21 Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos animais desce para a terra?
22 Pelo que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras; porque esse é o seu quinhão; pois, quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

O autor do livro começa observando que o ser humano age muitas vezes de forma errada, com impiedade. Em vez de encontrar retidão ou justiça, encontramos muitas vezes a impiedade. E muitos dizem que é assim mesmo, ou que o mundo é assim. Mas o mundo não seria o que fazemos dele ou nele? Se mudarmos nossa forma de agir, o que "sempre aconteceu" não mudaria? Não interessa que é sempre assim... podemos fazer a diferença sim!

Mas o autor do texto entende que o Senhor julgará a todos. Em Jesus, temos a redenção por Graça, ou estaríamos condenados em nossos pecados! Mas quem não aceita a Jesus, terá que enfrentar esse julgamento. Só que o tempo em que o texto foi escrito é anterior ao Nascimento de Jesus. Logo, o julgamento seria com base em seguir ou não os preceitos da Lei. Não tinha Graça, não como temos em Jesus.

Ainda vemos a observação sobre a situação do ser humano em relação aos animais. Lembremos que o texto, em boa parte, trata das observações do autor sobre se viver sem outra esperança além dessa vida! Sem essa esperança, o ser humano ou qualquer outro animal tem o mesmo fim: a morte, voltar ao pó! Mesmo entre aqueles que não depositam sua esperança no Senhor, ainda há quem acredite que há mais do que esta vida. Mas sem a esperança que depositamos no Senhor não temos outra coisa a esperar: apenas o pó.


Assim, sem a esperança que temos no Senhor, o que resta é apenas vivenciar muitas coisas enquanto temos tempo de vida. E sem saber quanto tempo há para tal. Depois, apenas o pó! Mas quando esperamos no Senhor, podemos confiar que temos muito mais a esperar do que este tempo que vivemos aqui. Mesmo que a maldade pareça ser mais presente, devemos buscar o querer do Senhor e fazer a diferença no que depender de nós. Quem não tem essa esperança no Senhor, apenas vê essas coisas que acontecem e espera apenas o pó. Mas ao depositarmos nossa esperança no Senhor, entendemos que mesmo que haja situações ruins e estranhas, maldade, impiedade e coisas assim, ainda podemos esperar no Cuidado do Senhor! E vivemos desde já na confiança dessa diferença!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MORDOMIA CRISTÃ (2)

Graça, Paz e Alegria!

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Oikonomos

A palavra aparece em Lucas 12.42, 16.1-9 e em Mateus 20.8, com o sentido ampliado. Ela não se refere estritamente a bens materiais, mas ao cuidado que cada pessoa deve ter com sua vida diante de Deus. Paulo usa a mesma palavra para definir sua comissão como pregador do Evangelho (1 Co 9.17); ele se vê como mordomo, despenseiro da graça de Deus (Ef 3.2).

Outra ideia introduzida e ampliada no NT é a de associação: substituição dos termos servo e senhor, para amigos que trabalham juntos na realização de um projeto - “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (Jo 15.15). Paulo acrescenta que somos cooperadores de Deus (1 Co 3.9). Mordomia, então, passa a ser uma responsabilidade que um grupo comum leva sobre si: “... é uma atitude em família. Não se trata meramente de trabalhar para Deus na qualidade de seus agentes e administradores, mas trata-se de cooperar juntamente e com Ele, na qualidade de filhos, compartilhando de Seus propósitos, de Seus recursos e de Sua própria natureza” (KANTONEN, T.A. A Teologia da Mordomia Cristã. Ed. Luterana, SP, 1965, p.14).


Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (3.9-15)

Graça, Paz e Alegria!

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Eclesiastes 3.9-15

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se exercitarem.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a ideia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.
12 Sei que não há coisa melhor para eles do que se regozijarem e fazerem o bem enquanto viverem;
13 e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; é dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele.
15 O que é, já existiu; e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou.

O autor de Eclesiastes entende que o trabalho não é algo ruim em si. Talvez por conta da ideia apresentada no Gênesis, que depois do pecado, o ser humano é expulso do paraíso e tem que trabalhar para ter seu sustento. O trabalho em si não é ruim. Pode ser penoso, complicado, cansativo, mas nunca algo ruim, quando feito de acordo com a vontade do Senhor!

O que Deus criou, fez formoso. Desde o Gênesis lemos que "tudo era bom" e quando criou o ser humano, o Senhor diz que era "muito bom". E em Eclesiastes, temos a confirmação de tal realidade. Aquilo que o Senhor nos permite fazer e viver, sempre buscando a Sua vontade, é algo bom, importante e serve para nosso regozijo. Tudo o que temos para fazer, é para servir como tal.

Nesta parte do texto, o autor não consegue ficar na questão da "limitação humana", nas coisas que acontecem no dia a dia, como tentava fazer com o texto até aqui. Mesmo quando citava o Senhor, ele deixava claro que via as coisas como se vê do ponto de vista humano. Não deixou de fazer isso: olha cada atividade humana do ponto de vista humano, sua importância, a alegria, o próprio dom do Senhor. Mas não consegue deixar de lado o "espiritual" nessa observação.


Não deixe de lado as coisas que você tem para fazer na sua vida. Não deixe de "aproveitar" cada momento do seu dia, as atividades que desempenha, os momentos de lazer e tudo mais. É agradável ao Senhor que seja assim! Só não perca de vista uma coisa: faça sempre as coisas de acordo com a vontade do Senhor. Busque conhecer Sua vontade e lute para viver de tal forma a agradar ao Senhor. Ele tem para nós esses momentos de alegria e felicidade. Buscando a vontade do Senhor, iremos desfrutar com muito mais alegria das coisas que temos nesta vida!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Somos chamados para confiar

Graça, Paz e Alegria!

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Salmo 46

1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;
3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar santo das moradas do Altíssimo.
5 Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará desde o raiar da alva.
6 Bramam nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a terra se derrete.
7 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
8 Vinde contemplai as obras do Senhor, as desolações que tem feito na terra.
9 Ele faz cessar as guerras até os confins da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.
11 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

Podemos dividir o Salmo em 3 partes: versículos 1 a 6, 7 a 10 e 11. Os versículos iniciais de cada parte falam que o Senhor é o nosso refúgio. Isso é declaração de certeza de apoio e cuidado, independente das situações que acontecem ao redor, independente dos problemas enfrentados. No Senhor, temos refúgio!

Não há perigo que possa nos atormentar. Podemos passar por ele, podemos nos deparar com o perigo. Mas o cuidado do Senhor é sobre nós. O Seu cuidado, nos dando refúgio, nos ajuda a enfrentar a dificuldade. Muitas vezes, somos poupados dela! E em outras, quando temos que enfrentar, temos o cuidado e a certeza de amparo do Senhor. O Seu cuidado nos motivando, nos dando conforto, força e, claro, a solução.

Confiados na presença e no refúgio que temos no Senhor, as inquietações são deixadas de lado. A alegria que experimentamos por ter a certeza desse cuidado e a paz que o Senhor nos dá, além da capacidade de compreensão humana, nos fortalece para enfrentarmos a dificuldade. Mesmo antes da solução, a certeza de cuidado do Senhor, sentir Sua presença, já nos dá uma antecipação do que será no momento em que a inquietação for resolvida.

Não há o que chefes políticos reconhecidos possam fazer. Qualquer atitude, qualquer direção, se tornará em nada diante da fala do Senhor. As nações se derretem, diz o Salmo.

Nossa confiança não pode estar em líderes humanos, quer seja na política ou em outras esferas da vida. Cito a política especificamente, pois o Salmo fala sobre isso (v. 6). Claro que temos que respeitar as autoridades (concordando ou não com elas). E não podemos deixar de nos posicionar quando notarmos coisas erradas! Mas nossa confiança não pode estar em nenhum tipo de autoridade, a não ser na autoridade do Senhor.


E confiar nessa autoridade é, definitivamente, a melhor coisa que podemos fazer. A melhor resposta, a melhor direção, a força, a solução, o livramento..., enfim, tudo vem do Senhor, nosso refúgio. E Ele está conosco! Tudo o que devemos fazer é confiar e obedecer. Assim, poderemos desfrutar desse refúgio.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

MORDOMIA CRISTÃ (1)

Graça, Paz e Alegria!

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Introdução

No princípio de todas as coisas, Deus criou o ser humano e colocou-o no Jardim do Éden com uma função: “Cuidar e cultivar o jardim” (Gn 2.17). Deus deu uma função muito especial ao ser humano, a de cuidar de Sua criação. A de ser mordomo de Deus. O que significa mordomia? Qual é o seu sentido prático para nossas vidas?

O termo mordomia tem sido utilizado de forma diferente do sentido desse termo nos tempos bíblicos. Muitas vezes, quando alguém está ocioso, sem ter o que fazer, muitos dizem: “Que mordomia, hein?!” Entretanto, quando voltamos ao grego, língua em que foi escrito o Novo Testamento, descobrimos que a palavra mordomia deriva de uma outra palavra que surge da junção das palavras: oikos = casa; e nomos = lei (oikonomos – Lc 12.42). A palavra era utilizada para designar a gerência, a responsabilidade que alguém tinha sobre determinadas posses. Dessa forma, o que Deus tem nesse sentido para o ser humano: fazer dele o mordomo de sua criação; esta é a nossa responsabilidade e o nosso dever.


Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (3.1-8)

Graça, Paz e Alegria!

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1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Talvez seja o texto mais conhecido do livro de Eclesiastes!

"Tudo tem sua hora certa"... Mas sempre esperamos a hora certa do que mais nos agrada! Só que nem sempre é assim. Há tempo para todas as coisas de fato, mas quando pensamos nisso, é preciso entender que há situações que de fato não nos agradam e até para isso há tempo!

O crescimento emocional, espiritual, como ser sociável..., enfim, o nosso crescimento enquanto pessoa, passa pelo entendimento de cada momento que vivemos, discernindo as situações importantes e necessárias para ajustar as coisas da vida. Momentos agradáveis são mais facilmente entendidos e aceitos, só que vivemos outros momentos menos agradáveis. No mundo, temos aflições, como nos disse Jesus. Mas se tivermos bom ânimo e lembrarmos que Jesus venceu o mundo, saberemos enfrentar os momentos mais agradáveis e os menos da mesma forma: confiando no Senhor e crendo no cuidado que temos de Sua parte.

É claro que não vou dizer que devemos gostar dos momentos menos agradáveis. Mas não podemos perder de vista que eles se apresentam também. Não devemos confiar no Senhor apenas para os momentos mais agradáveis... Confiamos em todo o tempo. E sabendo que há tempo para todas as coisas, enfrentamos com fé e com a certeza que temos o Senhor ao nosso lado, tanto em tempos agradáveis como nos dias menos agradáveis.


O testemunho é sempre o cuidado do Senhor, em qualquer momento que passemos! Confiemos que os dias menos agradáveis passam e que os dias agradáveis se apresentam! E mais que isso: confiemos que o Senhor está conosco em qualquer tempo, em qualquer momento e assim, com esse pensamento, busquemos o bom ânimo para enfrentar os momentos que não gostamos tanto da mesma forma que enfrentamos os dias mais agradáveis: confiando no cuidado do Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Castelo de areia

Graça, Paz e Alegria!

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Do site: sermao.com.br - adaptado - Ilustração

Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.

Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.

Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.

Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo…

Compreendi que havia recebido uma importante lição:

Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa e mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.

Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir!

Tudo é feito de areia; só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas, e principalmente, teu relacionamento com Deus.


Portanto, sorria, e perceba ao seu redor quem realmente se importa com você, além desses, olhe para Deus, e jamais se esqueça da criança que ao invés de chorar e desistir apenas reiniciou sua caminhada.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Viver em santidade

Graça, Paz e Alegria!

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1 Pedro 1.13-21

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo.
14 Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância;
15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento;
16 porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.
17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da vossa peregrinação,
18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais,
19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,
20 o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós,
21 que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.

Muitas vezes, nos preocupamos com grandes erros e até mesmo criamos padrões de moral para definir alguns erros que, nem sempre, são exatamente erros. Mas a preocupação em fazer o certo leva alguns a definirem certos padrões para evitar o erro e até mesmo coisas que poderiam estar certas são tidas por erradas para evitar o erro. Afinal, alguns definem, por exemplo, que assistir Televisão é errado, quando me parece que o erro é assistir a certos programas ou ter a programação em maior conta que a busca em oração, leitura da Palavra ou até mesmo ir na igreja. Mas para evitar erros, se define que assistir Televisão é errado! Não quero, com isso, dizer que é errado dizer que não pode ver Televisão! Apenas acho que essa "regra" não precisava ser tão rígida, mas quem segue, tem todo direito de fazer isso! Não errado deixar de assistir, então, dá pra negociar com a regra. Mas insisto: não vejo razão para ser assim, apenas devemos tomar cuidado com alguns programas ou, mesmo que não sejam programas ruins, devemos tomar cuidado com a importância que damos a esses programas em detrimento do nosso tempo de busca da vontade do Senhor!

Agora, há erros que cometemos e que são deixados de lado. Parecem menores... Nem parecem erros...


Nos esquecemos que o Senhor não vê como no padrão humano onde há erros mais graves que outros. Para o Senhor, erro é erro; pecado é pecado! Por isso, somos convidados para viver em santidade desde as menores coisas até as maiores, pelo menos no padrão humano, pois diante do Senhor não há diferença entre erros! E temos que tomar cuidado, pois muitas vezes classificamos como errado algo que pode nem estar e temos como certo o que na verdade está errado! Assim, só buscando no Senhor teremos discernimento para entender cada uma das coisas e de fato poderemos viver de tal modo que possamos dizer que somos cristãos. Ou devemos mudar de título ou de atitude! Não dá pra se dizer cristão e seguir o erro. E não apenas o que parece errado aos olhos humanos, mas o que de fato se nos apresenta como erro!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Somos chamados para o perdão

Graça, Paz e Alegria!

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Salmo 32

1 BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.
3 Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.)
5 Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)
6 Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.
7 Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.)
8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.
9 Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
10 O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará.
11 Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração.

Mais um salmo atribuído ao rei Davi.

O salmista vive um momento de alívio ao escrever este salmo, alívio este proveniente de sua certeza do cuidado do Senhor, do amparo e muito mais, da Sua misericórdia. Ele demonstra neste salmo que quando deixou de apresentar ao Senhor sua iniquidade (falta de confissão!), houve dificuldades. Mas quando ele se apresentou diante do Senhor e confessou, experimentou o perdão. Já não tinha nada inquietando ou até "martelando" na cabeça, nada que o condenasse, nenhuma falta.

Há quem nem queria experimentar isso: confessar seu pecado e se arrepender de fato, de verdade, deixando o caminho mal. O salmista relata isso principalmente nos versículos 9 e 10. E deixa claro: quem confia no Senhor estará cercado por Sua misericórdia! Logo, quem não confia...

Diante do perdão e do cuidado, só podemos louvar, agradecer por ter a consciência tranquila, sem erros que nos inquietem e confiando no Senhor, no Seu amor e cuidado, vivendo debaixo de Sua misericórdia.


Busquemos a libertação de nossas faltas. Não deixemos que o inimigo nos acuse! Não deixemos nossa consciência guardando pecados. Busquemos no Senhor Sua misericórdia. E encontraremos se buscarmos de fato, de coração, com vontade de ver e sentir a mudança em nossa vida. Teremos, assim, motivos de sobra para louvar ao Senhor.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ESPIRITUALIDADE E SERVIÇO (3)

Graça, Paz e Alegria!

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O mesmo Paulo também nos ensina que, na Nova Vida, passamos a ter uma nova postura frente ao tempo e sociedade em que vivemos.

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

O cristão é chamado a olhar seu mundo de forma crítica. Ele deve identificar e combater as ideologias e linhas de pensamento que não condizem com o cristianismo, mas oprimem o povo. Ideologias como a do capitalismo selvagem, que engole uma grande maioria, que é obrigada a viver de forma subumana em benefício de um pequeno grupo de pessoas que detêm a maior parte da renda nacional. Ou ainda a ideia que pode fazer algumas coisas erradas do ponto de vista da lei, desde que faça alguma compensação.

Esse não pode ser nem o agir nem o que o cristão incentive, aceite ou tente explicar! O "não ser demasiadamente justo" não passa por isso. Aquela ideia é que podemos errar em algum momento, mas não porque todos fazem ou inadvertidamente, mas porque acontece em alguns momentos até contra o nosso desejo e mesmo assim, lutamos contra, buscamos deixar e queremos algo diferente!

Apoiado na sua comunidade de fé, o cristão organiza-se de maneira a promover a vida abundante aos seus e àqueles que estão à sua volta, no bairro, na cidade e no país. Pois no convívio mútuo, o cristão aprende que o pecado pode se manifestar e até criar raízes também nas estruturas sociais, econômicas, políticas e culturais, tão injustas e desumanas; e para combater esse tipo de situação, ele deve procurar exercer sua cidadania, seus direitos e deveres frente à sociedade, votando de forma consciente e não se deixando levar por propostas que oprimem, mas denunciando-as.


Quem se encontra com Cristo, proclama a libertação do homem total e da sociedade: não se conforma com o presente século (com os acontecimentos errados que envolvem a humanidade), mas se empenha por transformar-se (Rm12.1-2).

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Comentário Devocional do Livro de Eclesiastes (2.18-26)

Graça, Paz e Alegria!

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18 Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me afadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
19 E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me afadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
20 Pelo que eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me afadigara debaixo do sol.
21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal.
22 Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
23 Porque todos os seus dias são dores e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
24 Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, melhor do que eu?
26 Porque ao homem que lhe agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dá-lo àquele que agrada a Deus: Também isso é vaidade e desejo vão.

Nesta parte do texto, o pregador observa que nem mesmo no trabalho podemos devotar a verdadeira experiência da vida. Todos trabalhamos! Não importa se tem profissão no mercado de trabalho, se faz alguma atividade mesmo sem ser profissão, mas como trabalho, ou até mesmo o cuidado das coisas de uma casa. Tudo o que fazemos envolve um tipo de trabalho e a maioria de nós nos dedicamos a alguma atividade. Por isso, essa observação é realmente importante: não é no trabalho que tanto precisamos desempenhar que deve estar a nossa verdadeira esperança.

O pregador observa que o trabalhador que tanto se dedica ao seu trabalho, pode nem mesmo desfrutar desse trabalho. Outro pode desfrutar... Por isso, nem mesmo no muito trabalho e em muito ganhar por esse trabalho pode estar a esperança verdadeira. É preciso sabedoria para desenvolver o trabalho e saber aproveitar do fruto desse trabalho. Mas mesmo assim, mesmo com essa dosagem, é preciso ter em mente que a verdadeira esperança não pode ser nisso! Pois nunca sabemos quando iremos trabalhar ou aproveitar do fruto do trabalho de fato.

Mas, é importante saber dividir esse tempo entre o trabalho e usufruir do fruto desse trabalho. Família e amigos fazem parte da divisão desse tempo. Comer, beber, passear, usufruir do trabalho. Com sabedoria vinda do Alto, para fazer o melhor de fato e não apenas fazer por fazer. E o pregador mostra a importância de observar no meio disso tudo o que vem do Senhor. Logo, mesmo observando aquilo que precisamos fazer enquanto aqui estamos, é preciso ir para além da realidade do trabalho e do usufruir desse trabalho: É preciso saber fazer de acordo com a bênção do Senhor. Pois o simples fato de viver e usufruir ainda é vão.


Lembramos sempre que o pregador escreve observando as coisas da vida, o que temos para experimentar nas coisas que vivemos. E no fim, por melhor que seja, por melhor que se faça, ainda assim é vaidade e falta algo. E o que falta é isso: ter a sabedoria que vem do Senhor para viver mais de acordo com Sua vontade e ter uma esperança que vá para além das coisas que acontecem "debaixo do sol". É muito bom trabalhar, usufruir adequadamente do fruto desse trabalho, mas é mais importante ter no Senhor a verdadeira esperança, pois do que temos "debaixo do sol", tudo é vaidade, mesmo quando fazemos de forma adequada. Precisamos viver assim, mas precisamos ter nossa esperança apontando para o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A rosa e o sapo

Graça, Paz e Alegria!

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(adaptado) Do blogblogdothiaguinho.com

o Senhor pertencem todas as coisas.

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. 

Observou ao seu redor e se deu conta que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e entendeu que essa era a razão pela qual ninguém se aproximava dela. 

Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente. 

O sapo, muito humildemente, disse: 

- Está bem, se é assim que você quer... 

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. 

Penalizado, o sapo disse a ela: 

- Que coisa horrível, o que aconteceu com você? 

A rosa respondeu: 

- É que, desde que você foi embora, as formigas e insetos me comeram dia a dia, e agora estou deste jeito, feia e morrendo e sei que nunca mais voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas e bichinhos que se aproximavam de você. 

Por isso é que você era a mais bonita do jardim...

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Existem pessoas que se acham mais importantes do que as outras, e por isso se acham no direito de menosprezar os outros. 


Mas aos olhos de Deus cada um de nós tem o seu valor, e é de grande importância que nós reconheçamos o valor que tem o nosso próximo, para termos uma vida feliz...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor