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Eclesiastes 1.4-11
4 Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
5 O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
7 Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
8 Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9 O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já existiu nos séculos que foram antes de nós.
11 Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.
Mais uma vez, entendo que o autor do texto quer deixar claro que não tem nada novo. Tudo que acontece, já aconteceu e vai continuar acontecendo. Se a esperança do ser humano for em cima das coisas do mundo, do que acontece... simplesmente vai continuar acontecendo... não há o que esperar de fato quando a esperança está nas coisas que acontecem no mundo.
Assim, se o que temos como "esperança" é o que vivemos "na carne", tudo o que vivemos é vaidade, esperança vã, que pode nem se confirmar. Não haverá nada novo... gerações passam e nada muda... Esse, para nós, é o ponto central de Eclesiastes: se olhamos apenas para estes dias que vivemos, tudo o que fazemos é vaidade, não há nada de novo. Sem outra esperança, não há outra observação: tudo é vaidade. Mas nós temos sim outra esperança, no Senhor! E esse é o novo que podemos esperar!
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