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Eclesiastes 1.1-3
1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
Como já comentamos, entendemos que esse pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém, é mesmo Salomão. Entendemos que partes do livro podem sim ter outra autoria, mas com a devida "licença" do "mundo antigo", no que diz respeito aos "direitos autorais". Quem escreveu além de Salomão, não se preocupou em ter o seu crédito, pois escreveu não com base em sua ideia, mas na ideia do autor do texto mesmo. Isso acontece, em nossa opinião, no livro de Daniel, por exemplo, onde encontramos uma parte biográfica, que o autor refere-se a Daniel na terceira pessoa do singular (primeira parte) e depois, na parte onde encontramos as visões de Daniel, o autor refere-se a si na primeira pessoa do singular. Alguém pode ter compilado o livro, acrescentado dados, mas mesmo assim, deixou a autoria para quem era o principal escritor do texto.
Então, para facilitar ao escrever as mensagens, trataremos o autor como Salomão mesmo. Fica apenas a observação que a ideia seria dele, mas pode ser (como pode "não ser") que tenhamos textos de outro autor que "terminou" de escrever a obra.
Salomão, então, começa o livro dando o tom para a sua interpretação: a observação do autor tem como base as coisas que acontecem no dia a dia, coisas que enfrentamos em nossa caminhada de vida, "abaixo do sol". Ele tem sim a ideia do "espiritual", já que se for para observar apenas do ponto de vista humano, tudo seria vaidade. Mas, para quem não acredita em "algo mais" que apenas os dias que vivemos por aqui, se realmente tudo acaba aqui e não há o que se esperar para depois da morte, então tudo é vaidade...
Dessa forma, guarde essa informação, pois ela é importante para entender Eclesiastes, pelo menos do nosso ponto de vista: O "pregador" está questionando o que se pode esperar de tudo o que se vive nos dias que estamos nesta "carne", se tudo se consome aqui, se não há esperança para o futuro, para o espiritual. Se tudo se encerra com esta experiência "na carne", "abaixo do sol", tudo o que fazemos é vaidade, não há nada para se aproveitar do trabalho ou de qualquer coisa que se faça, pois não se tem certeza do tempo que poderemos viver e aproveitar essas coisas. Enquanto "guardamos" para aproveitar, não estamos de fato "aproveitando" e depois, nunca sabemos quando realmente vamos aproveitar, nem mesmo como, pois os planos podem ser frustrados com qualquer coisa que pode acontecer a qualquer momento.
Assim, se o que temos como "esperança" é o que vivemos "na carne", tudo o que vivemos é vaidade, esperança vã, que pode nem se confirmar. Esse, para nós, é o ponto central de Eclesiastes: se olhamos apenas para estes dias que vivemos, tudo o que fazemos é vaidade. Sem outra esperança, não há outra observação: tudo é vaidade. Mas nós temos sim outra esperança, no Senhor!
Logo, entendemos, o livro de Eclesiastes serve como base para uma conversa com pessoas que não acreditam em nada além do que vivemos aqui. Do que se vive aqui, tudo é vaidade. Se não há nada além dos nossos dias, tudo o que se vive é vaidade, não acrescenta nada, tem uma esperança em algo que pode nem se confirmar... O livro serve para essa conversa ou "terminar" em que tudo é mesmo vaidade, se a pessoa continuar não acreditando que existe algo mais, ou para "evoluir" a conversa para a verdadeira esperança, eterna, no Senhor. Os argumentos apresentados no livro podem sim levar a pessoa que não acredita em "algo mais" que estes dias a ter que assumir que tudo é vaidade. Estes dias apenas, é vaidade... mas cremos em muito mais que "estes dias"... Se for para ficar com a conversa apenas "em nossos dias", tudo é vaidade...
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