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Contra quem Paulo dirige seus “ataques”?
As pessoas a quem Paulo dirige seus “ataques” podem ser judaizantes que pretendem induzir as igrejas (inclusive os gentios) a adotarem a circuncisão (Gálatas 5.2), e também obediência à Lei (3.2; 5.4).
Paulo repreende os intrusos com muito vigor “porque proclamam um evangelho diferente, que na realidade não tem nada de evangelho” (KÜMMEL, W. G., Introdução ao Novo Testamento, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 387). Esses líderes exigiam dos gálatas obediência à Lei (muitos interpretam apenas a questão da Circuncisão, mas quando vemos a questão debatida em Atos dos Apóstolos 15, podemos notar que ia muito além dessa questão em particular, pois Tiago afirma que nem eles mesmos conseguiam viver todas as coisas e agora havia quem queria impor aos gentios o mesmo. Já a questão da circuncisão, os judeus vivam. Se fosse apenas esse aspecto, não haveria comparação entre o que eles mesmos não viviam e cobravam dos outros tal observação), sendo que eles próprios não conseguiam seguir todos os aspectos da Lei. Paulo repreende a Pedro no capítulo 2.11-21 por ter esta atitude de obediência à Lei (fato que nos faz pensar que esta carta de Gálatas foi escrita antes do Concílio de Jerusalém, relatado em Atos dos Apóstolos 15, pois ali Pedro se levanta contra essa crise de querer obrigar os gentios a viverem os aspectos da Lei. Mas em Gálatas, Paulo ainda o repreende como se ele fosse um dos que queria isso), sendo que ele próprio não a cumpria em todos os momentos. Daí deduzir-se que eram cristãos judeus vindo de Jerusalém penetrando na igreja, tentavam persuadir os gentios cristãos para viverem debaixo da lei, pois “os adversários gálatas representavam o legalismo judaico” (KÜMMEL, W. G., Introdução ao Novo Testamento, anteriormente citado, p. 389).
Permitindo o Senhor, retomamos o assunto em outra mensagem.
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