sexta-feira, 28 de março de 2014

O ACENDEDOR DE LAMPIÕES

Graça, Paz e Alegria!

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Ilustração

Quando menino, em Nova Odessa, São Paulo, eu gostava de acompanhar o acendedor de lampiões. (Na verdade, em 1927, os lampiões já tinham sido substituídos por lâmpadas, mas o nome do funcionário continuou, acendedor de lampiões.)

Hoje, as modernas lâmpadas de mercúrio, ou as lâmpadas comuns, se acendem automaticamente ao cair da tarde e se apagam de manhã com o clarear do dia. Mas antigamente não era assim. Os automóveis funcionavam com luz a carbureto, bruxuleante, e a iluminação pública era muito deficiente. Os postes precisavam ser acesos, um a um, ao cair da tarde, com operação inversa todas as manhãs.

A criançada acompanhava o funcionário da prefeitura. Ele, com uma vara comprida, suspendia a chave de cada poste, clareando um pedaço de rua. Corríamos para o poste seguinte. Mais um jorro de luz. Mais outro... mais outro.

Quando ficava muito distante de casa e não tínhamos permissão de ir além, já não se divisava mais o acendedor de lampiões. A sua imagem era engolida pelas sombras, e, de repente, mais um jato de luz, e ia ficando um rastro luminoso por onde ele passava.

Muitos crentes são como um acendedor de lampiões: Vão deixando um rasto luminoso por onde passam. Que cada vez mais possamos ser assim e não de outra forma!

"Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.14-16).

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quinta-feira, 27 de março de 2014

Cuidado com partes de histórias ou com exemplos que parecem fazer sentido...

Graça, Paz e Alegria!

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1 Timóteo 1.3-7

3 Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa,
4 nem se preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que produzem antes discussões que edificação para com Deus, que se funda na fé.
5 Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida;
6 das quais coisas alguns se desviaram e se entregaram a discursos vãos,
7 querendo ser doutores da lei, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam.

Paulo deixa claro no presente texto que quando ele partia para a Macedônia, sugeriu que Timóteo ficasse em Éfeso, por conta da necessidade de advertir alguns que não ficassem misturando os assuntos na hora de pregar a mensagem do Evangelho. Além dessa possível mistura, com doutrinas diversas, era para advertir aos de Éfeso que não se preocupassem com fábulas, histórias ou estórias, exemplos ou ilustrações, e entendemos que neste aspecto, tais possibilidades estariam ligadas ao aspecto histórico de fato, contando vantagens por ligações genealógicas, buscando autoridade no passado familiar, ou até mesmo usando personagens do passado histórico de Israel nessas possibilidades fábulas, histórias ou estórias, exemplos ou ilustrações, tentando fazer com que as mesmas ganhassem mais autoridade, além da questão emocional mais afetada por se tratarem possivelmente de "histórias" do povo.

O que era para pregar era o amor, que vem de um coração puro, de uma boa consciência. Além de uma fé verdadeira, não fingida, de aparência ou apenas a utilização do aspecto da fé para falar do que se tem mais interesse. Paulo deixa claro que alguns se desviaram disso, fazendo discursos vãos. Acredito que os discursos vãos aqui são sem sentido, sem profundidade, sem elo histórico de fato, ainda que para quem fala, pareça ter total integridade de entendimento! Mas o discurso avaliado sem o aspecto do "eu vejo assim" era vão, sem sentido, sem ligação com a Mensagem do Evangelho, mesmo que parecesse ter ligação! Esses que assim falavam, tentavam parecer mais sábios e entendidos, para "oprimir" o pensamento dos outros, tentando fazer o outro aceitar seu ponto de vista, mesmo que nem sentido fizesse, pois para si fazia. Paulo mesmo deixa claro que nem mesmo os que tais coisas falavam entendiam o que falavam com tanta confiança de que era certo.

Gostaria de pensar nessa passagem, observado o que temos em nossos dias. É muito diferente disso? Quer no meio cristão (o "estar na visão"), quer na sociedade ao defender as peculiaridades de cada grupo que faz parte do todo dessa sociedade, no pensar político e em tantas coisas, não acontece exatamente a mesma coisa? Não há pessoas que se apresentam como grandes conhecedores do seu assunto, repetem discursos de outros, buscam a legitimidade de autoridade em outras pessoas do passado, e falam, falam, falam..., muitas vezes sem explicar nada? Para elas faz todo sentido, mas nem esse sentido elas conseguem apresentar em seus argumentos!

Mais uma vez precisamos agir como Timóteo e "ficar em Éfeso para a devida advertência". O que quero dizer com isso? Não podemos fugir da apresentação da verdade. Mesmo que não aceitem o que temos para apresentar. Paulo não disse que Timóteo deveria fazer até que todos aceitassem. Disse que ele tinha que fazer. O Espírito Santo é que dará o devido crescimento na Obra de fato. Precisamos, pessoalmente, tomar cuidado com essas histórias ou exemplos que parecem fazer sentido, para que não caminhemos, na verdade, na direção do mesmo erro! É necessário que estejamos dispostos e disponíveis para falar a Verdade do Evangelho. E deixar o Espírito operar, alertando do erro e do engano, mesmo que achem que não é bem assim, pois no meio disso alguns poderão sim entender a Verdade que liberta. Não podemos descuidar do aspecto social, pois na sociedade estamos inseridos, logo é preciso buscar a verdade da história em detrimento das muitas fábulas que são contadas. Mas a nossa principal preocupação deve ser com a Verdade que liberta. No que passar pelo crivo do social, não podemos fugir dessa responsabilidade, pois cuidamos de órfãos e viúvas na sociedade e se ela for mais cuidadosa com as necessidades das pessoas, será mais adequada a nossa mensagem mesmo! Só que nossa principal tarefa é anunciar a Verdade que liberta, até mesmo de algumas "verdades" (que não são de fato) que aparecem mesmo dentro do arraial evangélico...

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 26 de março de 2014

Somos chamados para seguir no caminho do Senhor

Graça, Paz e Alegria!

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Neemias 13.30-31

30 Assim, os purifiquei de tudo que era estrangeiro, e determinei os cargos para os sacerdotes e para os levitas, cada um na sua função;
31 como também o que diz respeito à oferta da lenha em tempos determinados, e bem assim às primícias. Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem.

Este livro termina com Neemias dando as últimas informações do que tinha deixado em ordem. Depois de todo o processo, desde o início, pensando na volta, passando pela reconstrução e restabelecimento da nação, até deixar a religiosidade em ordem. Neemias teve muito trabalho, em alguns momentos, quando teve que deixar Israel e voltar para a sua função diante do rei, teve que recomeçar os ajustes. Mas não desistiu! Seguiu em frente.

Muitos de nós passamos por situações em nossa vida que pensamos em desistir. Parece que não vai dar certo, parece que não vai acontecer. E deixamos de lado. Talvez Neemias nos ensine que quando fazemos a vontade do Senhor, mesmo que pareça impossível, mesmo que alguém se levante contra, mesmo que aconteçam desistências e alterações no que era entendido como plano original, ainda assim, devemos seguir em frente e fazer a vontade do Senhor.

Não importa o que parece. Não importa o que os outros digam. Não importa que pareça impossível. Não importa nada, quando nos dedicamos a fazer a vontade do Senhor, importando apenas e tão somente realizar essa vontade. Alguns acham que não importa nada quando é para fazer a própria vontade. Esses, estão errados! Mas para realizar o querer do Senhor, vale a pena enfrentar um gigante, vale a pena ir para a prisão e ser esquecido lá, vale a pena esperar o mar abrir... Para fazer a vontade de Deus, vale a pena!

Neemias viu algo que parecia impossível desde o começo, acontecer. Parecia impossível, pois dependia da ordem do rei e ele não achava que isso poderia acontecer! Algo que parecia que seria em vão, já durante o processo, e se manteve firme. Viu dar certo e, de uma hora pra outra, descobriu que alguns estavam voltando atrás e deixando de fazer o certo. Logo, parecia algo enraizado, que não teria ajuste. Ainda assim, ele seguiu lutando para fazer a vontade de Deus. E nos mostra que esse é o melhor caminho. Alguns tiveram que deixar práticas erradas, outros, até mesmo casamentos errados, por conta da lei! Talvez pensar em abandonar um pecado, algo que fazemos, já seja complicado, mas é palpável, parece que é possível. E pensar em um casamento? Não parece que está errado, mas estava errado diante da lei. Com esse exemplo, chamo a atenção mais uma vez: deixar as coisas que parecem erradas, que notamos facilmente, pode ser mais simples. Mas há coisas que criam laços e raízes, e nem parecem erradas. Só de não ser a vontade do Senhor, já está errado!

E nós devemos, inspirados pelo exemplo de Neemias e de Esdras, buscar aquilo que temos feito e que está errado. Deixar esse caminho. Deixar tudo que fazemos e não é vontade de Deus em nossa vida. Não só o que claramente é errado, mas aquilo que, mesmo parecendo certo, não é o melhor de Deus para nós. Viver debaixo da vontade de Deus de forma completa é algo maravilhoso. Não confiar ou esperar no homem, não temer o que pensam as pessoas, para realizar a vontade de Deus, é o melhor para nós. Assim, podemos ter realmente tudo em ordem. Não apenas deixando o erro claro, mas deixando tudo o que não é o melhor de Deus para nós. Dessa forma, vamos experimentar o melhor do Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 25 de março de 2014

TESTEMUNHO DO ESPÍRITO (4)

Graça, Paz e Alegria!

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É claro que ao pensar no Testemunho do Espírito, não podemos descuidar da ideia que Paulo apresenta em sua carta aos Gálatas, falando do Fruto do Espírito. Mas não podemos perder a oportunidade para, além de comentar sobre esse assunto em especial, ir álém e pensar também no testemunho de liberdade que temos em Cristo Jesus, através do Fruto do Espírito. Assim, "misturamos" o assunto da liberdade em Cristo com o Testemunho do Espírito desse ponto do nosso texto em diante. Afinal de contas, é importante entender que o Testemunho do Espírito nos confere Liberdade em Cristo!

Quando vemos os primeiros seguidores de Jesus entendendo que aos gentios não deveria ser imposto a observação da Lei Mosaica (a não ser em quatro aspectos destacados - conferir Atos dos Apóstolos 15.1-35, com ênfase em especial nos versículos 20 e 29), notamos claramente que a interpretação da observação da Lei para os seguidores da vontade do Senhor começava a sofrer uma alteração. Agora, se entendia que a salvação era pela Graça, em Jesus, e não por seguir os preceitos da Lei. Mas mesmo assim, o mesmo texto não diz que os judeus deixaram de praticar os aspetos da Lei que ainda eram compatíveis com a mensagem de Jesus.

Em 1 Coríntios 9.20-21 vemos Paulo deixando claro que ele mesmo não está mais debaixo da Lei. Mas vimos que ele diz isso com vistas ao entendimento da necessidade de seguir a Lei para a salvação, pois Atos dos Apóstolos mesmo deixa claro que Paulo recomendava e seguia os ritos judaicos no caso de judeus (ler Atos dos Apóstolos 16.1-5 e 21.17-26). Logo, o entendimento que os judeus devem continuar seguindo a Lei mesmo que tenham reconhecido a Jesus como Messias pode ser controverso, mas não negado. Paulo entendia que a salvação já não dependia disso, logo poderia ser deixado de lado, mas para deixar claro aos judeus o elo histórico da mensagem de Jesus com o judaísmo era importante diante dos judeus ainda manter, como judeu, os aspectos da Lei que ainda poderiam ser observados pelos judeus que entendiam que Jesus era o Messias.

Mas não podemos fugir do tema da liberdade cristã em Paulo, principalmente depois de observar o texto de 1 Coríntios 9.20-21. Dessa forma, iremos a partir deste momento, para tentarmos uma conclusão adequada para o nosso texto sobre Testemunho do Espírito, agora com vistas ao aspecto da Liberdade Cristã, iremos avaliar a ideia da mensagem da Liberdade que Paulo pregava, tendo como base outro escrito reconhecido como de Paulo: Gálatas 5.13-26, que fala tanto da Liberdade Cristã, como o Fruto do Espírito. 

Dessa forma, iremos aplicar métodos exegéticos para o estudo do texto acima citado, para que possamos ampliar a ideia do que o texto nos diz e fazer uma hermenêutica mais apropriada, observado tanto a origem como o que nos diz o texto hoje. Não temos como objetivo uma exegese ampla, apenas um comentário exegético para que possamos fazer o devido estudo do texto e do que ele tem para nos dizer.

Permitindo o Senhor, iniciamos na próxima semana a observação do texto de Gálatas acima citado.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 24 de março de 2014

A ORAÇÃO DE JABEZ (9)

Graça, Paz e Alegria!

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Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh ! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, 
de modo que não me sobrevenha aflição ! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.
I Crônicas 4:10

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Através de uma simples e confiante oração, você pode mudar o seu futuro.

Orar por fronteiras alargadas é nada menos que pedir um milagre.

Um milagre é uma intervenção divina que provoca um evento que normalmente não ocorreria.

Foi exatamente isso e nada menos que Jabez precisou para transcender seu nome e mudar sua situação.

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"Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz".
I Crônicas 4:9

A riqueza das palavras e a sinceridade do pedido de Jabez demonstram profundo desejo de mudar o rumo de sua vida, de sua cultura.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 17 de março de 2014

A ORAÇÃO DE JABEZ (8)

Graça, Paz e Alegria!

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"SE ME ABENÇOARES MUITÍSSIMO, E MEUS TERMOS AMPLIARES, E A TUA MÃO FOR COMIGO, E FIZERES QUE DO MAL NÃO SEJA AFLIGIDO! E DEUS LHE CONCEDEU O QUE LHE TINHA PEDIDO.
1 Cr 4.10".

Não tenhas medo do dia de amanhã, refugia-te no colo de Jesus, clama e Ele vai te acudir. Expõe toda a tua aflição diante dele, Jesus não fica indiferente ao teu sofrimento. Ele conhece muito bem a tua situação, mas ele quer que lhe fales, que te entregues junto com todos os teus temores. Confia em Deus tal como Jabez confiou, e faz essa oração. A tua vida vai mudar depois que procederes desse modo.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

sexta-feira, 14 de março de 2014

Há avisos que precisamos dar atenção

Graça, Paz e Alegria!

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Ilustração

Viajando pelas estradas, encontramos, às vezes, sinais de mãos perversas que mudam a indicação das setas, fazendo-as indicar caminho errado. Isso faz com que o viajante fique em dúvida quanto à obediência cega e indiscriminada dos sinais indicativos, o que não raramente traz graves consequências.

Por ocasião das grandes chuvas da década 60/70, algumas pontes foram arrastadas pelo temporal. Uma rodovia de muito movimento, numa noite tormentosa, oferecia grande perigo. Uma ponte caíra e os veículos que vinham, iam caindo um a um e sendo levados pela correnteza do rio.

Um cidadão que morava nas imediações, ouvindo a notícia e percebendo o desastre da ponte caída, postou-se à beira da estrada e agitava nervosamente um pano com a intenção de parar os carros. Mas eles não obedeciam ao sinal: Iam caindo, um a um, no caudaloso rio.

"E o Senhor Deus... lhes enviou a sua Palavra pelos seus mensageiros... porém zombaram dos mensageiros e desprezaram as suas palavras... até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.15,16).

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 12 de março de 2014

Somos chamados para agir

Graça, Paz e Alegria!

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Esdras 6.16-22

16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães asmos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.

Hoje, damos ênfase no versículo 17: Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.

Na época, a forma de dedicar era oferecendo sacrifícios. O povo fez um grande sacrifício de animais, buscando o perdão, oferecendo como oferta ao Senhor. Era a forma que o povo tinha, dentro da lei, para buscar ao Senhor.

A atitude deles nos ensina algo: eles tomaram uma decisão, a de consagrar o templo, e se aplicaram nessa tarefa, realizando algo. Muitas vezes queremos mudar algo em nossa vida, entendemos a necessidade de mudança, chegamos a pensar no que fazer. Mas ficamos na mesma.

O Senhor não nos chama apenas a tomarmos decisões; devemos colocar em prática! Queremos melhorar financeiramente, mas tememos alguma nova oportunidade. Queremos deixar determinado pecado, mas quando vemos estamos mais uma vez praticando aquele que acaba virando um "pecado de estimação" de tanto que pensamos em abandonar e não abandonamos!

Nossa vida diante do Senhor é feita com tomadas de decisão e com atitudes. Não adianta apenas decidir! Temos que seguir na direção da prática. Não adianta saber que está errado e pensar em deixar. Temos que deixar. Não adianta entender que devemos fazer algo. Temos que fazer!

Além disso, hoje não oferecemos sacrifícios como estes que o povo realizou. Mas devemos apresentar nosso louvor ao Senhor. Muitas vezes nem estamos vendo coisas boas acontecendo. Ainda assim, somos chamados a louvar, não por falsidade ou porque isso fará mudar a situação, mas porque o Senhor, ainda que pareça ruim a situação, está no controle. E só isso já é motivo de sobra para louvarmos ao Senhor. Além disso, poderemos ter grandes experiências com o Senhor. Com essas, será muito mais fácil notarmos que precisamos louvar. Mas não devemos deixar de louvar ao Senhor em nenhuma situação!

Tome uma atitude em relação à vontade do Senhor. Decida-se por realizar o que Ele quer. E não deixe de agradecer, de louvar, pois o Senhor cuidará de nós em cada momento. Se soubermos discernir, veremos que mesmo no meio da angústia, no "dia mal", ainda podemos sentir o toque do Senhor e poderemos louvar com gratidão. Ainda mais quando Ele realizar coisas grandiosas. Decida realizar a vontade do Senhor e faça, louvando em todo o tempo!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 11 de março de 2014

TESTEMUNHO DO ESPÍRITO (3)

Graça, Paz e Alegria!

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Ainda durante o Seu Ministério "para os seus, que não o receberam", Jesus prometera o Dom do Espírito Santo, que Ele não apenas estaria conosco, mas em nós. Quando os seus não o receberam, diz o Evangelho de João que a todos quantos o receberam, crendo no seu nome, foi dado o poder de serem feitos filhos de Deus. Dessa forma, entendemos que não apenas os poucos seus que o receberam, mas na ampliação do alcance da salvação para todos após a sua rejeição por estes, o que alcança todos os cristãos verdadeiros, recebem o Espírito.

Pensando nos dons descritos pelo Apóstolo Paulo, que encontramos em 1 Co 12, vemos que eles são concedidos a cada um conforme o Espírito Santo entende importante para o devido desenvolvimento da comunidade de Fé e para o devido trabalho na Obra do Senhor. Esses dons são, portanto, para edificação pessoal, comunitária e para o serviço cristão. Os diversos dons possibilitam à comunidade o amplo exercício da missão, juntamente com o seu desenvolvimento espiritual. É com essa direção que devemos nos envolver no trabalho do Senhor. Não devemos esperar o que os outros apresentam, necessariamente, mas discernir o que o Espírito Santo entende ser necessário no local onde nos encontramos. Não haverá falta de manifestação de dons espirituais quando entendermos que o Senhor supre com esses dons as necessidades que se apresentam na comunidade de Fé.

Devemos buscar os dons, claro! Mas não apenas aquele que entendemos como mais interessante. Devemos deixar o Senhor agir em nós e através de nós, manifestando dons os mais diversos, com o fim proveitoso: a edificação do povo e a exaltação do Nome do Senhor!

Permitindo o Senhor, continuaremos na próxima semana.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 10 de março de 2014

A ORAÇÃO DE JABEZ (7.2)

Graça, Paz e Alegria!

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Nilma Grácia Araujo
Continuação da mensagem de 03/03/2014
Do site: lagoinha.com

1 Crônicas 4.9 e 10

Primeiro Jabez pediu a Deus que o abençoasse. Pedindo, desta forma, que a vontade do Senhor fosse feita em sua vida. Jabez reconheceu a superioridade dos planos do Senhor, se entregando totalmente a Ele, certo que Deus derramaria toda sorte de bênção. Mas o que fazer com toda bênção que o Senhor lhe daria? E, nesse contexto, ele continua a sua oração pedindo o alargamento de seus limites. Mas para quê? Para guardar o que é mais precioso! Provérbios 4.23 declara que se deve guardar o coração sobre tudo. Guardar a mente, o entendimento. Devemos aprender com esse homem e desejar que nossa mente se alargue no conhecimento da pessoa de Deus por meio da sua palavra, para assim, viver a perfeita vontade Dele (Rm 12.1 e 2). Salomão, diante de tudo o que poderia pedir ao Senhor, declara o seu desejo por sabedoria e entendimento para saber governar (2Cr 1.7 a 12). Quantas pessoas depois de enriquecerem da noite para o dia perdem tudo, tão rapidamente quanto ganharam, por falta de sabedoria?

Ter as fronteiras alargadas nos leva a:

1) Compreender a vontade de Deus (Jo 15.7). Somente viveremos a vontade de Deus se a conhecermos.

2) Aplicar a vontade de Deus (Mt 7.24 a 27). Depois de saber qual é a vontade de Deus a pergunta é: Você quer que a vontade Dele seja a sua? Escolhas.

3) Desfrutar a vontade de Deus (Mt 6.33). Após conhecer e decidir pela vontade de Deus em primeiro lugar poderemos desfrutar o Seu bom tesouro.

4) Ampliar a comunhão com Deus (Jo 6.68). Entender que nada é mais precioso que a Sua presença.

O Senhor está disponível para derramar Suas bênçãos. Mas nós estamos preparados para recebê-las? Podemos, assim como Jabez, pedir a Deus que alargue as nossas fronteiras e desfrutar tudo que Ele já nos concedeu.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 5 de março de 2014

Somos chamados para buscar em obediência

Graça, Paz e Alegria!

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2 Crônicas 7.1-2

1 E ACABANDO Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa.
2 E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor.

Este texto está inserido no contexto da dedicação do Templo ao Senhor. Salomão terminara a construção e estava exatamente oferecendo, dedicando o Templo.

Como ele havia obedecido as orientações do Senhor para aquela construção, muitas dadas ao seu pai, Davi, logo que a construção acaba e o Templo é dedicado, o Senhor já manifesta soberanamente Sua glória naquele local. Era tamanha a manifestação do Senhor que não havia espaço pra mais nada e ninguém! Ali estava grandemente o Senhor...

Muitas vezes esperamos que o Senhor manifeste Sua glória em nossa vida, nos nossos negócios, em nosso lar... Mas... Será que temos nos preocupado em obedecer os preceitos do Senhor?!?! Só assim veremos a manifestação de Sua glória em nossa vida!

E no tempo do texto que serve como motivação desta meditação, no Antigo Testamento, havia apenas lampejos da manifestação do Espírito Santo. Era necessário conhecer bem a Lei e cumpri-la com seu próprio esforço! Por isso, com medo de não cumprir adequadamente, por exagero no rigor, muitos judeus complicavam além da conta da Lei. Exageravam em sua interpretação. Muitos, por zelo exagerado. Outros, por tentativa de manipular o povo... E assim seguia...

Mas hoje em dia, desde o Pentecostes narrado em Atos dos Apóstolos, capítulo 2, não temos apenas lampejos da manifestação do Espírito Santo em nossa vida. Ele está em nós, se deixarmos Ele agir em nossa vida. Ele nos orienta, guia e espera que estejamos atentos/as para que Ele possa fazer grandes coisas em o Nome do Senhor em e através de nossa vida. É esse Espírito Santo que quer nos guiar a realizar a Vontade do Senhor. E opera em nós, se deixarmos Ele agir, tanto o querer como o efetuar, tanto a vontade de fazer como o realizar (Filipenses 2.1-13 – atenção especial ao versículo 13). Se nos esvaziarmos de nossas vontades pessoais, o próprio Deus, através do Espírito Santo, vai operar em e através de nós!

Sem contar que no Antigo Testamento, havia a necessidade de conhecer e observar a Lei. Para nós, Jesus cumpriu a Lei! Nós não conseguiríamos, como os que viveram antes de Jesus não conseguiam normalmente. Mas Ele cumpriu essa Lei e agora nos alcança por Graça!

Então, já alcançados pela Graça do Senhor, deixemos o Espírito Santo nos guiar para realizarmos sempre a vontade do Senhor. Assim, a cada dia, veremos em nossa vida a mesma manifestação que aconteceu naquele dia que Salomão dedicou o Templo ao Senhor. Mesmo no meio das dificuldades ou dos momentos difíceis, teremos a chance de verificar o cuidado do Senhor e mais: sentiremos mais ainda esse cuidado, quando Ele nos tirar do momento ruim.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

terça-feira, 4 de março de 2014

TESTEMUNHO DO ESPÍRITO (2)

Graça, Paz e Alegria!

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É importante entender que convicção e presunção são coisas distintas. Convicção é definida como "certeza adquirida por fatos ou razões; persuasão íntima, convencimento" e para Presunção temos "Ação ou efeito de presumir; Suposição que se tem por verdadeira até prova em contrário; Opinião geralmente infundada ou exagerada de si mesmo; de suas próprias qualidades; pretensão; fatuidade; vaidade; afetação".

A certeza que o Espírito traz é definitiva: é a certeza de alguém que passou de escravo do pecado para filho de Deus. Identificamos, assim, que a experiência do novo convertido se traduz por uma atitude baseada no amor paternal de Deus e não numa religiosidade de castigo e recompensa, ou ainda, numa religiosidade que possa ser comparada à escravidão. Não se trata de obedecer regrinhas, mas deixar de praticar aquilo que não agrada ao Senhor. Antes, não conseguíamos; com esse testemunho é possível. Aquele que tem o Espírito não está debaixo da Lei (Gálatas 5.16-18). Ele vive segundo o Fruto do Espírito. E é sempre importante deixar claro que o "fruto" do Espírito aparece no singular mesmo na Bíblia!

Outra crescente confusão em nossos dias diz respeito à atuação do Espírito: batismo no Espírito, avivamento etc. . Afirmar que aqueles que estão cheios do Espírito devem gozar de autoridade e reconhecimento por parte daqueles que não tem o Espírito é errado. Todo Cristão verdadeiro possui o Espírito, na media em que ‘se esvazia de si mesmo’. Quando Paulo diz: “Enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.18), não autoriza a ninguém se vangloriar. Somente pela fé é que se recebe o Espírito Santo, numa atitude de submissão a Deus, e isso, com o único propósito de andar na plenitude do Espírito e de seu fruto, bem como ser capacitado para o exercício do nosso chamado no trabalho do Senhor.

Permitindo o Senhor, continuaremos na próxima semana.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 3 de março de 2014

A ORAÇÃO DE JABEZ (7.1)

Graça, Paz e Alegria!

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Nilma Grácia Araujo

Do site: lagoinha.com

1 Crônicas 4.9 e 10

Uma pequena oração. Uma enorme lição. Esta é uma oração que chama a atenção pela simplicidade ousada e produtiva. Jabez nasceu com tudo para dar errado na vida, era conhecido por aquele que causa dores, uma marca de nascença. Mas ele não se conformou com as circunstâncias que determinavam derrotas para o seu destino. Decidido, ele fez o que podia fazer, orou ao Deus de Israel e foi ouvido. Aleluia! O que podemos aprender com essa oração?

Primeira lição: Oh! Tomara que me abençoes. Antes de qualquer coisa, Jabez pediu a bênção do Senhor.

Repetimos tanto a palavra bênção que às vezes perdemos a grandeza do seu sentido. Abençoar significa: dotar de um poder benéfico, conceder poder a alguém para ser bem-sucedido e próspero, bendizer, presentear, agraciar.

Que bênção pode ser maior que receber do Senhor o que Ele quer, na hora que Ele quer, da forma que Ele quer? A leitura mais simples para ser abençoado é viver a vontade de Deus. Pois, somente Ele sabe exatamente a medida das nossas necessidades. Jesus ensinou aos seus discípulos a orarem pedindo a vontade de Deus, (Mt 6.10). Quanta sabedoria! A vontade de Deus é infinitamente superior à nossa própria. Deus sabe o que é melhor para cada filho. Ele conhece o nosso futuro, Ele já está lá, e por isso pode escolher melhor que nós. (Is 55.9) Somente por meio da vontade de Deus experimentaremos o bom, agradável e perfeito. (Rm 12.2)

E, assim Jabez inicia a sua oração, declarando o seu desejo: “Oh! Tomara que me abençoes.” Afirmando a sua escolha por abrir mão das escolhas. Deixando que o Senhor e a Sua sabedoria redirecionasse o curso da sua vida. Deus o ouviu e concedeu o seu desejo!

Faço minhas as palavras de Jabez e clamo: “Oh! Senhor, tomara que me abençoes!”

“A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.” (Provérbios 10.22)

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor